O Papel da aviação de negócios para o desenvolvimento econômico
A frota de aviação executiva brasileira é a terceira maior do mundo, com 1.650 aeronaves, atrás apenas do México e dos Estados Unidos. Isto significa que 5% da frota executiva mundial está em terras brasileiras.
“A aviação de negócios proporciona a conexão a regiões distantes e de difícil acesso, estimulando o investimento e o desenvolvimento de negócios nestas regiões, funcionando como a principal facilitadora para o desenvolvimento econômico regional e como precursora de empreendedorismo, levando renda para todo o país”, explica Paula Faria, Diretora Executiva da Sators. No Brasil, a aviação executiva permite o acesso a 4 mil aeródromos espalhados por 5.650 municípios, enquanto a aviação comercial atende apenas 124, menos de 2% do total de municípios.
Para Ricardo Fenelon, Diretor da ANAC, é essencial o papel da aviação de negócios para o desenvolvimento do Brasil. “A expansão dos serviços aéreos significa a diminuição das distâncias e a promoção do crescimento econômico dos mais diversos rincões e comunidades do País. Incumbe à administração pública o esforço de simplificação dos processos sem que tal implique em qualquer diminuição no nível de qualidade e na segurança dos serviços”.
Sendo o Brasil um país promissor e com relevância no mercado de aviação executiva, o IBAS – International Brazil Air Show – realizará o seminário Business Aviation Trends, que tem como objetivo principal estimular debates sobre as tendências de otimização e utilização de aeronaves, além de discutir sobre temas importantes para ampliar a utilização da aviação de negócios na América Latina.
O debate, que será realizado no dia 30 de março de 2017 durante o IBAS 2017, colocará em perspectiva a importância da aviação geral como vetor de desenvolvimento econômico e mostrando o potencial da aviação executiva como precursora de empreendedorismo, levando renda para todo o país.
“A participação desses palestrantes é importante para discutir as tendências do setor, promover debates para expansão e para ampliar a visão para a importância da aviação de negócios na América Latina, principalmente no Brasil”, explica Paula que completa: “as discussões colocarão em pauta as ações necessárias para o crescimento do segmento nos próximos anos”.